No Dia da Kombi, confira 10 coisas que você precisa saber sobre ela
Até que a Volkswagen decida relançar a Kombi, nós aproveitamos para trazer 10 curiosidades que você precisa conhecer sobre a trajetória do modelo. Confira!
Dia da Kombi
Temos uma notícia boa pra você, que ficou #chateado quando a Kombi saiu de linha, em dezembro de 2013: a “velha senhora” pode ressurgir das cinzas. Recentemente, o Dr. Heinz-Jakob Neusser, presidente do conselho da Volkswagen, revelou que engenheiros da marca já estão trabalhando em um protótipo elétrico para a nova Kombi, ainda sem previsão de estreia.
Enquanto isso, até que a Volkswagen decida relançar um dos seus carros mais emblemáticos de todos os tempo, nós aproveitamos a data de hoje – 2 de Setembro, Dia Nacional da Kombi – para trazer pra vocês 10 curiosidades que você precisa conhecer, sobre a trajetória do modelo. Confira!
Quem criou a Kombi?
O criador da Volkswagen Kombi foi Ben Pon, um holandês que a idealizou na década de 40, que desejava criar um veículo leve de carga, com base no conjunto mecânico do Fusca.
Aonde a Kombi começou a ser produzida?
Apesar de ter sido criada por um holandês, a Kombi “nasceu” na Alemanha, em 1950. Na época a “Velha Senhora” tinha carroceria em monobloco, suspensão reforçada e motor traseiro de apenas 25cv.
Quando a Kombi veio para o Brasil?
A Kombi veio para o Brasil em 1957, quando foram fabricadas suas primeiras unidades do país, saídas da fábrica de Anchieta, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Na época, o índice de nacionalização era de 50%, e a Kombi tinha motor de 1.200 cm³ de cilindrada.
A Kombi teve quantas carrocerias?
Várias. A primeira, no início dos anos 60, chegou ao mercado brasileiro em uma versão de seis portas, em duas configurações: “luxo” e “standart”. A Kombi Pick-Up cabine simples surge em 1967. Em 1981, então, o modelo ganha uma variante “estendida”, chamada de Kombi Pick-Up Standart Cabine Dupla, e uma configuração furgão.
Dia Nacional da Kombi
No Brasil, entusiastas da Kombi elegeram o dia 2 de Setembro como o Dia Nacional da Kombi, estabelecido por iniciativa do Sampa Kombi Clube de São Paulo em conjunto com o Kombi Clube do Brasil. Na mesma data, em 1957, o utilitário começou a ser produzido na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo.
Quais motores equiparam a Kombi?
No decorrer de sua história, a Kombi foi equipada com motores de vários tipos. Em 1950, ao ser lançada, na Alemanha, a Kombi tinha motor 1.2 de quatro cilindros com refrigeração a ar e 25 cv. Já no Brasil, o mesmo propulsor tinha 30 cv. Em 1967, com o lançamento da configuração picape, veio o motor 1.5 de 52 cv. E em 1975, a Kombi recebeu motor 1.6l de 58 cv e, três anos mais tarde, a adoção da dupla carburação gerou 65 cv. Em 1981, para as carrocerias picape e furgão, surgiu a opção com motor 1.6 a diesel, refrigerado a água, e com 60 cv. Em 1982, foi lançada a versão movida a etanol, dando ao motor 1.6 potência de 56 cv e coletor de admissão. Já ao final de 2005, a Kombi ganhou motor 1.4 de quatro cilindros flexível, ocasião em que a Volkswagen informou que o modelo havia se tornado até 34% mais potente e cerca de 30% mais econômico que o antecessor, ainda refrigerado a ar.
Quando a Kombi parou de ser produzida?
A última unidade da Kombi foi produzida em 2013, quando o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decretou o “funeral” oficial do modelo ao recusar o pedido da Volkswagen e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para que a indústria continuasse a fabricar o modelo sem incluir airbag e freio ABS – exigência na fabricação dos carros no país, desde janeiro de 2014.
A Kombi ganhou uma campanha especial para seu “deslançamento”
A campanha “Últimos desejos da Kombi“, criada pela Volkswagen em parceria com a AlmapBBDO, marcou o fim da produção do veículo e recebeu sete prêmios no Festival de Cannes em 2014: dois Leões de Ouro na categoria Branded Content & Entertainment e outros cinco Leões de Bronze divididos nas categorias Direct, PR e Film & Cyber, tornando-se a mais premiada da Volkswagen do Brasil no festival. Entre as ações da campanha de despedida da Kombi, um site reuniu histórias do público sobre o seu relacionamento com o veículo – onde foram recebidos mais de 300 relatos, que se tornaram um livro – e também houve o lançamento da série especial Last Edition, com edição limitada a 1.200 exemplares numerados.
O último modelo produzido da Kombi foi para um museu da Alemanha
A última unidade produzida da Kombi saiu de São Bernardo do Campo, em São Paulo, e foi parar no museu de veículos comerciais do Grupo Volkswagen, na cidade de Hannover, na Alemanha. A edição brasileira, da série Last Edition, foi escolhida especialmente pelo fato de o Brasil ter sido o último país do mundo a encerrar a produção da “Velha Senhora”. O modelo que “repousa” no museu tem pintura especial em duas cores azul e branco no estilo “saia e blusa” como ficou conhecido pelo seu público. O interior conta com cortina nas janelas laterais e traseira e bancos com forração em vinil com faixas azuis e brancas. Nas portas o acabamento é azul. O motor é o 1.4 flexível com 78 cv quando abastecido com gasolina e 80 cv com etanol. O torque é de 12,5 mkgf e 12,7 mkgf, respectivamente. O câmbio é manual de quatro marchas e os pneus têm medida 185/80 R14.
A Kombi foi comercializada em mais de 100 países
A trajetória internacional da Kombi brasileira se iniciou com a história das exportações da Volkswagen do Brasil nos anos 70, tendo como principais mercados externos Argélia, Argentina, Chile, Peru, México, Nigéria, Venezuela e Uruguai. Até dezembro de 2014, a fabricante exportou 94.334 unidades da Kombi, que foi produzida ainda no México e na Alemanha.
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