O Impacto do Metaverso no Mercado Imobiliário
Visitar um imóvel sem sair de casa?! Essa é só uma das novidades do metaverso no mercado imobiliário. Confira nosso artigo completo.
O mundo virtual vem se tornando uma grande febre atualmente. Por conta disso, o metaverso no mercado imobiliário tem tudo para ser uma grande tendência também.
Imagine que você marcou uma visita presencial para ver um imóvel, e no mesmo dia, além de estar cansado do trabalho, está chovendo e você está sem carro.
É provável que você adiaria esse compromisso, certo?
Porém, dentro do metaverso, é possível fazer uma visita guiada ao imóvel sem sair de casa.
Mesmo sendo uma tecnologia que será muito usada daqui a alguns anos, o metaverso já pode ser acessado e muitas empresas já o utilizam para diversos fins.
Mas ainda existem muitas dúvidas sobre o metaverso e suas aplicações dentro do mercado imobiliário.
Sendo assim, neste artigo, falaremos um pouco mais sobre o assunto!
Acompanhe com a gente.
Afinal, o que é o metaverso?
O metaverso não se resume a um mero produto (como um par de óculos virtuais, por exemplo).
O metaverso é mais abrangente que isso. Se trata de uma ideia que tende a recriar o nosso mundo real, misturando um mundo virtual com tecnologias de realidade aumentada.
Ou seja, as experiências vividas dentro desse espaço de realidade virtual podem influenciar nossa realidade fora dele.
Ao entrar nele, você cria um avatar e tem a possibilidade de viver uma vida online, interagindo com pessoas de diversas partes do mundo.
Além da interação, é possível realizar atividades como: jogos, passatempos e até mesmo assistir shows.
Apesar de parecer novo, o termo metaverso surgiu em 1992 em um livro de ficção científica chamado Snow Crash, criado pelo escritor americano Neal Stephenson.
O personagem principal do livro, Hiro Protagonist, é um entregador de pizza.
Porém, dentro do metaverso, o mesmo é um príncipe samurai.
Com o passar dos anos, o conceito de metaverso foi se aprimorando.
Alguns jogos como o Second Life, lançado em 2003, ajudaram muito na popularização da ideia.
Atualmente, jogos famosos como Minecraft, Roblox e The Sandbox são bons exemplos do uso do metaverso, onde dentro destes games existe uma recriação de vidas paralelas, além de ser possível socializar com outras pessoas.
Para acessar o metaverso é necessário o uso de 3 itens e equipamentos, são eles:
Metaverso no mercado imobiliário
Apesar de parecer algo extremamente futurista, o metaverso já é usado dentro do mercado imobiliário.
E mesmo já sendo uma realidade, tudo indica que esse conceito tenha um crescimento maior dentro do ramo de compra e venda de imóveis.
Abaixo falaremos um pouco mais das possibilidades do metaverso dentro do mercado imobiliário.
Visitas de imóveis no metaverso
Uma das novidades do metaverso no mercado imobiliário é a visita via realidade virtual.
Durante a pandemia da Covid-19 os agentes imobiliários não podiam ficar parados.
Com isso, começaram a pensar em diversas formas de apresentar imóveis para possíveis compradores, sem ambos saírem de casa.
Sendo assim, a visita virtual de imóveis foi algo muito usado durante este período, e mesmo com a diminuição das restrições com o tempo, ela ainda é utilizada por muitos profissionais da área.
Com ela, é possível conhecer uma casa ou apartamento como se estivesse dentro dele.
Inclusive, é possível se movimentar dentro do imóvel.
Além de economizar tempo, pois não é necessário se locomover ao local, esta tecnologia oferece a possibilidade de já começar a pensar em decorar o ambiente.
Dentro do metaverso, os possíveis compradores podem criar uma conexão profunda com o imóvel, mesmo que ele ainda não esteja pronto.
Aliás, já aconteceram casos em que agentes imobiliários recriaram propriedades reais dentro do metaverso com o intuito de apresentar e instruir futuros compradores.
Por isso, já fique preparado. No futuro será muito comum ver pessoas usando óculos de realidade virtual para conhecer mais detalhes sobre um determinado imóvel.
Terrenos no metaverso
Além disso, já é possível comprar terrenos dentro do metaverso e até mesmo construir prédios nesses espaços virtuais.
Mas o que seria um terreno no metaverso?
Pode parecer confuso, mas fisicamente esse terreno não existe.
Mas dentro do mundo virtual, ele é real e pode ter diversas funções muito parecidas que acontecem em nosso mundo real.
Só para exemplificar, uma das plataformas de metaverso mais usadas atualmente é o Decentraland.
Dentro dela, é possível comprar terrenos virtuais, que custam a partir de US$ 3,100 dólares, pouco mais do que R$ 16,000 na cotação atual.
Porém, os gastos não param por aí.
Depois de adquirir um terreno, você pode criar um empreendimento nele, e para isso, terá que gastar mais dinheiro.
Estima-se que os gastos com programação, design, projeto e manutenção de um imóvel no metaverso possam passar de US $35,000.
Apesar disso, ainda é possível conhecer diversas formas de construção gratuitas dentro do Decentraland.
Em agosto de 2022 o site Ruby Home fez uma lista das plataformas de metaverso que mais venderam terrenos.
No geral, mais de $ 1.8 milhão de dólares foram gastos comprando estes lotes virtuais.
Só a plataforma Otherside foi responsável por mais de $ 815 mil dólares dessas vendas.
A compra e venda desses terrenos é feita através das próprias plataformas ou até mesmo através de revendedores terceirizados.
O registro das transações são feitos via NFTs e seu pagamento é feito com criptomoedas.
Algumas empresas famosas, como, por exemplo, Samsumg e JP Morgan já adquiriram terrenos no metaverso.
Estas companhias podem estar comprando esses lotes seja para promover uma ação de marketing específica, para ter uma sede dentro do metaverso, para fazer negócios ou pelo simples fato do investimento.
Sendo assim, daqui a alguns anos, não será incomum que grandes empresas mundiais tenham terrenos dentro do metaverso.
Até porque, existem inúmeras possibilidades de atuação dentro destes universos de realidade virtual.
O que mais tem no metaverso?
Além do mercado imobiliário, existem outras diversas atividades dentro do metaverso.
Afinal, o principal objetivo deste conceito é recriar o mundo real através do mundo virtual.
É por esse motivo que muitas das coisas que fazemos normalmente também poderão ser feitas dentro do metaverso, como, por exemplo, um passeio no shopping.
Com isso, você poderá andar normalmente pelo espaço, ver as lojas e todos os itens que deseja comprar. Porém, sem sair de casa.
Outra possibilidade são as reuniões online dentro do metaverso, seja para criar ou desenvolver projetos.
Como essa tecnologia é imersiva, a possibilidade dos colaboradores se concentrarem mais nas atividades é altíssima.
Além disso, também é possível fazer treinamentos dentro do mundo virtual, principalmente os que envolvem segurança no trabalho.
Só para exemplificar, um funcionário de uma construtora pode entender a importância dos equipamentos de segurança enquanto trabalha sem eles dentro do metaverso.
O profissional terá a experiência e poderá até mesmo vivenciar um acidente, sem se machucar.
Pelo fato do metaverso ser um mundo online, existem diversas outras atividades que seriam impossíveis de serem feitas em nosso mundo normal.
Ou até mesmo, atividades que acontecem no mundo real, feitas de forma totalmente diferente.
Como, por exemplo, os artistas Ed Sheeran, Emicida, Ariana Grande, Justin Bieber David Guetta e Travis Scott já fizeram shows dentro do metaverso.
Porém, muitas destas apresentações abusaram dos efeitos visuais.
Um exemplo disso são os músicos em tamanhos maiores do que as normais, cantando dentro do mar ou em vulcões.
Muitos ainda citam estes shows como uma forma de democratização da arte.
Pois, em alguns casos, eles são feitos de maneira gratuita e não tem capacidade máxima de pessoas.
De certo, o metaverso veio para revolucionar a maneira como fazemos as coisas em nosso dia a dia.
Por isso, se você trabalha na área de imóveis, é interessante já começar a estudar sobre as novidades do metaverso no mercado imobiliário.
Afinal, esta tecnologia pode ajudar e muito na hora de vender imóveis.
E por falar nisso, que tal conferir algumas dicas para vender ou alugar seu imóvel mais rápido?