A construção civil e o desenvolvimento sustentável
A partir da adoção de soluções inteligentes, construtoras vêm reduzindo o impacto sob o meio ambiente graças ao desenvolvimento sustentável. Saiba mais.
Desenvolvimento sustentável na construção civil
A partir da utilização de materiais recicláveis e soluções inteligentes, além da adoção do uso de energias alternativas, construtoras e incorporadoras de imóveis vêm conseguindo reduzir o impacto da construção de grandes empreendimentos sob o meio ambiente, se direcionando cada vez mais para o desenvolvimento sustentável.
Essa preocupação ambiental só traz benefícios para as construções, e ainda influencia os consumidores na hora de tomarem a decisão da compra, mesmo quando inseridos nos segmentos de alto padrão.
As características sustentáveis de uma construção e do empreendimento, mesmo depois de finalizado, passarão a ser obrigatórias em um curto espaço de tempo.
Ninguém mais aceitará que a conta da luz venha alta porque as paredes e vidros não possuem isolamento térmico, e muito menos que a água que ainda pode ser reaproveitada em vasos sanitários ou jardins seja jogada fora.
O Atlântida Green Square – empreendimento do escritório de engenharia Joal Teitelbaum, de Porto Alegre – RS –, que está sendo construído na praia de Atlântida, por exemplo, segue as diretrizes necessárias para garantir a certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design – do United States Green Building Council.
Aquecimento solar e a gás, reuso de água da chuva para paisagismo, vidros duplos nos dormitórios e fachadas externas com painéis de concreto arquitetônico pré-moldados com isolamento termo-acústico, são apenas alguns dos recursos sustentáveis incluídos no projeto.
Segundo Jader Teitelbaum, diretor da construtora, a implementação de tais conceitos sustentáveis em empreendimentos representa um acréscimo de 3% a 7% no valor final dos imóveis e, no caso da Joal, a incidência média é de 3,5% sobre o preço de custo da unidade.
Mas esse retorno só fica claro à medida que o morador utiliza o imóvel: o valor da conta de gás é reduzido, uma vez que o prédio conta com pré-aquecimento solar; o consumo de luz também diminui, graças à diminuição do uso de ar-condicionado, no caso de haver isolamento térmico; a taxa de condomínio é reduzida, já que os equipamentos podem reaproveitar elementos naturais para os consumos das áreas comuns; e assim por diante.
E quem não quer isso, não é mesmo?
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