Apartamento excelente à venda, 2/4 e 110M2, varanda, dependência, Rio Vermelho - Salvador/BA
Se deseja morar num dos bairros mais turístico e ao mesmo tempo residencial de Salvador, essa é a oportunidade.Apartamento:- 2/4- Sala- Varanda- Cozinha- Área de Serviço- Dependencia Completa- Banheiro Social- 1 vaga privada- 110m2Condomínio:- Portão eletronico- Zelador- Play- Salão de Festas- Jardim- EscadaValor do Investimento: R$ 280.000,00Preço de Condomínio: R$ 750,00 MensalValor do IPTU: R$ 80,00Descrição do bairroLocalizado entre os bairros de Ondina e Amaralina, tendo ao norte o Engenho Velho da Federação, Santa Cruz e o Nordeste de Amaralina.No bairro estão situados luxuosos hotéis e pousadas, sendo intensa sua vida noturna. Uma pesquisa feita pelo jornal Correio, em 2016, indicou que o Rio Vermelho tem o quinto menor preço de aluguel de imóvel em Salvador.Conhecido pelo clima boêmio, pelos acarajés de Cira, de Regina e de Dinha, e pela colônia de pescadores, que, desde 1923, realiza anualmente, no dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá, rainha do mar, quando se realiza um cortejo de embarcações e são oferecidos presentes à divindade das águas. Originalmente, as oferendas teriam como finalidade resolver o problema da escassez de peixes, verificada no início da década de 1920. A partir de 1967, a festa de Iemanjá ganha a força e popularidade, até se tornar a maior celebração da cultura afro-brasileira na Bahia. Em 2022, foi reconhecida como patrimônio cultural de Salvador.Confluindo para o Largo de Santana — onde a antiga capela dedicada a Sant'Ana situa-se bem no meio do caminho -, a Rua da Paciência, que recebe o intenso tráfego da Avenida Oceânica), a Avenida Cardeal da Silva e a Rua João Gomes, o trânsito sofre um afunilamento e, em certos horários, fica praticamente estagnado. Em razão das vias estreitas, mesmo as principais (ruas Oswaldo Cruz e Odilon Santos) possuem tráfego de veículos difícil.O Rio Vermelho, que dá nome ao bairro mas também é conhecido como Rio Lucaia, margeia a Avenida Juracy Magalhães Júnior. Próximo a sua foz, existe uma estação de condicionamento prévio de esgotos domésticos, onde resíduos sólidos e partículas em suspensão são separadas do efluente final, que é lançado a 2,7 quilômetros da costa pelo emissário submarino do Rio Vermelho, evitando a contaminação da praia.Apesar do grande crescimento vertical verificado noutras áreas da capital, o Rio Vermelho ainda conserva-se um bairro essencialmente de casas. As estreitas vias mais antigas receberam nomes que homenageiam importantes cidades baianas, como Caetité, Itabuna, Ilhéus, etc.Na rua Alagoinhas está a casa que foi a residência do falecido escritor Jorge Amado e de sua esposa Zélia Gattai, e onde estão guardadas as cinzas do imortal.Outro importante logradouro do bairro é o Largo da Mariquita, onde está situado o Mercado do Rio Vermelho (também conhecido como Mercado do Peixe), antiga e tradicional feira livre.A história do Rio Vermelho tem início no século XVI, com o naufrágio de Diogo Álvares Correia, o Caramuru (1510). O episódio ocorreu no principal largo do Rio Vermelho, o Largo da Mariquita, denominação deriva do tupi mairaquiquiig, que significa 'lugar que dá peixe miúdo'. O peixe miúdo em questão é a petitinga. Ali viviam os tupinambás, e Caramuru foi o elo de comunicação entre os nativos e os europeus.Quando o primeiro governador-geral chegou a Salvador, as terras a uma légua para o norte e duas léguas para o sertão do Rio Camarajipe foram doadas a Antônio de Ataíde. E assim nasceu o Rio Vermelho. Inicialmente a região tinha poucos habitantes, com uma paisagem de currais, armação de pesca e jesuítas.Com a invasão holandesa de 1624, muito moradores vieram para o Rio Vermelho, que era distante do local invadido. Aproveitando o clima tenso e a desorganização geral, alguns escravos fugiram para as matas frondosas, formando, em 1629, um quilombo no Rio Vermelho. Esse quilombo foi esmagado três anos depois, por Francisco Dias de Ávila e João Barbosa Almeida.Ao longo do século XVIII, após uma sucessão de herdeiros, a maior parte das terras ao longo do rio Camarajipe foi parar, já no início do século XIX, nas mãos dos marqueses de Niza, incluindo a fazenda da Paciência, na sesmaria que se estendia desde a foz do rio, na praia da Mariquita.Em 1839, após a extinção do regime de morgadio, que existira no Brasil desde o século XVII até 1835,[9] a Marquesa de Nisa (viúva e herdeira do 8º marquês de Nisa), dona Eugênia Maria José Xavier Teles de Castro Gama Athaíde Noronha Silveira e Souza - que jamais viera ao Brasil -, vende suas terras do Cabula e do Rio Vermelho ao português Tomaz da Silva Paranhos, até então procurador da Casa de Nisa, no país. Todavia, Manuel Inácio da Cunha e Meneses, que na época recebera do Império o título de Visconde do Rio Vermelho, já tinha-se tornado foreiro da maioria das terras do local e lá vivia, em sua fazenda, a explorar contratos de pesca da baleia e o monopólio da comercialização do óleo.Pescadores, que ali têm presença marcante até hoje, já dominavam o lugar no século XVII. Nas palavras do negociante francês Tollenare, que esteve na Bahia por volta de 1817.SAQB .149